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* [http://200.144.6.120/exposicao_ferrovias/ Exposição “Ferrovias Paulistas”], contém textos e mapas. (Arquivo Público do Estado de São Paulo) | * [http://200.144.6.120/exposicao_ferrovias/ Exposição “Ferrovias Paulistas”], contém textos e mapas. (Arquivo Público do Estado de São Paulo) | ||
* [http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/mapas/1898usiSPR.shtml Mapa das ferrovias da Companhia União Sorocabana e Ituana e da São Paulo Railway Comp. (Santos-Jundiaí), de 1898] (site Centro-Oeste Brazil) | * [http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/mapas/1898usiSPR.shtml Mapa das ferrovias da Companhia União Sorocabana e Ituana e da São Paulo Railway Comp. (Santos-Jundiaí), de 1898] (site Centro-Oeste Brazil) | ||
+ | * [https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-30082016-114708/pt-br.php Contribuição para estudos das estações ferroviárias paulistas], tese de Sueli Ferreira de Bem (Biblioteca Digital USP). | ||
* [https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Sorocabana Estrada de Ferro Sorocabana] (Wikipédia) | * [https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Sorocabana Estrada de Ferro Sorocabana] (Wikipédia) | ||
* [https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Tronco_(Estrada_de_Ferro_Sorocabana) Linha Tronco da Estrada de Ferro Sorocabana] (Wikipédia) | * [https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Tronco_(Estrada_de_Ferro_Sorocabana) Linha Tronco da Estrada de Ferro Sorocabana] (Wikipédia) |
Edição das 19h26min de 30 de novembro de 2021
Índice do Atlas - Histórico |
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História Geral • História Ferroviária • História Geográfica |
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Índice
Estrada de Ferro Sorocabana (EFS)
A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência. Em 1905, o Governo vendeu a ferrovia para um grupo anglo-americano de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas pela EFS.
Em 1919, o Governo voltou a ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno, desde os anos 20, passou a atender principalmente os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga.
(texto extraído de Estações Ferroviárias do Brasil - Laranjal (por Ralph M. Giesbrecht))
Resumo da história das estações de trem
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Laranjal Paulista
Estação velha
Em 24 de junho de 1886, o trecho entre Cerquilho e Laranjal, chamado de Ramal de Botucatu, é inaugurado, e a estação de Laranjal é aberta como ponta de linha, onde hoje é localizada a prefeitura. [1] A inauguração era para ter sido no dia 13[2], mas por "motivos independentes da vontade da diretoria" da Sorocabana, a inauguração é suspensa[3] e, então, remarcada para dia 24.[4]
O inspetor geral George Oetterer abre em 25 de junho o tráfego provisório no trecho novo entre Cerquilho e Laranjal, com um trem de baldeação partindo de Laranjal às 8h30, passando por Cerquilho e ia até Tietê, para então fazer o percurso inverso e chegando em Laranjal às 17h45.[5]
Posteriormente, em 10 de novembro de 1886, o imperador do Brasil Dom Pedro II, durante uma excursão pela da extensão da ferrovia, visita a estação e a localidade, e depois segue para a cidade de Tietê, onde é recebido com festividades.[6][7]
Foi uma estação importante, com plataforma dupla e coletava produção de toda a região do entorno (Pereiras, bairro Pederneiras etc.)[confirmar com a tese da Fazenda Estrella]. A estação veio a ter uma edificação permanente, substituindo a de madeira, provavelmente na década de 1910, e casas de turmas e outras melhorias.[levantar datas]
Retificação da ferrovia e estação nova
Nas décadas de 1920 a 1950 é realizada a retificação da ferrovia Sorocabana no trecho entre São Paulo e Botucatu. Em Laranjal, em 1939 e 1940, a ferrovia é transferida do Centro para o atual local, à Praça Antônio Alves Lima.
A estação nova é inaugurada em 11 de agosto de 1940, dotada de pátio, armazém, oficina, triângulo de manobras[1] e casas de turma [2].
Em 1945, o Governo do Estado doa todas as edificações e terras da estação velha para a Prefeitura de Laranjal com a condição de implantar a Avenida da Saudade, o Paço Municipal e área de lazer. A estação foi demolida para dar espaço à construção da prefeitura nova, inaugurada em 1964 (a velha ficava na Rua São Vicente de Paulo, também foi demolida entre 1990 e 1993).
Há ainda alguns vestígios da antiga estação: as Casas de Turma abriga hoje o Conselho Tutelar; uma construção isolada, no lado oposto, está a Secretaria de Assistência Social; o vestiário do Estádio foi implantado onde ficava o triângulo ferroviário; a praça Armando de Salles de Oliveira era onde ficava o pátio ferroviário sentido Capital; a rua estreita atrás da Loja Tiveron até o Cemitério era parte da ferrovia.
A estação nova foi servida de trens de passageiros até 16 de janeiro de 1999. Foi usada como centro de reabilitação e creche noturna. Hoje nela fica a Secretaria da Cultura e Turismo e centro cultural.
Cronologia
- 24 de junho de 1886, a estação foi aberta como ponta de linha.
- 10 de novembro de 1886, estação definitiva é inaugurada por D. Pedro II.
- 11 de agosto de 1940, transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
- Cerca de 1944, o nome da estação é alterado para "Laranjal Paulista". A estação original é adaptada para ser residência de empregados.
- 29 de janeiro de 1948, inaugura-se a eletrificação da linha-tronco da Sorocabana até a estação.
- 1950-1960 (data incerta): a estação antiga é demolida e dá lugar para a prefeitura e casa da agricultura; e o pátio ferroviário, para Praça Armando de Salles Oliveira e a antiga rodoviária; o triângulo ferroviário dá lugar ao Estádio Accácio Luvisotto (1952?).
- 1960-1980 (data incerta): os trilhos da linha antiga são removidos. Ainda em 1977, os levantamentos planialtimétricos do Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC) registram trechos remanescentes dos trilhos como "Ramal Abandonado".
- 16 de janeiro de 1999, a estação atual deixou de receber passageiros. Nos anos seguintes, a eletrificação também é removida.
- 2000?-2010?, usada como centro de reabilitação.
- Em 2017, a estação é restaurada e se torna "Estação da Cultura" para receber a Sala do Turismo e a Secretaria de Cultura e Turismo do município. (2017?) A Guarda Municipal também é transferida para um dos anexos.
- 27 de Abril de 2018, inaugura-se a "Revitalização do Complexo da Estação Ferroviária" [3], consistindo da estação e entorno.
Alterações com a retificação:
- Quilometragem nominal: de km 200 para km 185 (ou km 185,478).
- Altitude nominal: de 518 m para 500 m.
- Altitude real: de 532 m para 500 m.
Dados antes da retificação obtidos deste mapa.
Maristela
Em 21 de julho de 1887, é autorizado o tráfego provisório no trecho entre Laranjal e Conchas, mas sem registro de parada de trem no quadro de horários.[8]
Uma parada precária é implantada onde havia um cruzamento da ferrovia velha com a antiga estrada para a Fazenda São José, atual Rua Adolfino Alves, ficando conhecida como parada "João Alves" (nome devido à propriedade de coronel João Alves, visto que a escola local se chamava "Escola Mista Rural de Coronel João Alves", ver decreto).
Em 1909, trens de passageiros paravam numa parada chamada "Kilômetro 206", segundo o quadro de horários da Sorocabana para 14 de julho de 1909.[9] Em 1904, não havia registro de parada no local no quadro. [10]
Em 1913, a parada se torna em estação como "Posto Telegráfico km 206". Muda o nome para Maristela em 1916. O prédio da estação ficava ao lado da Casa Belucci (esquina da Rua Adolfino Alves com Alameda Manoel Castanho).
Devido à retificação e rebaixamento da ferrovia em 1940, a antiga estação é demolida e uma nova é construída cerca de 280 m sentido Botucatu, no local atual, ao final da Rua José Pieroni.
Nos anos 1980 a estação estava em ruínas e trens de passageiros raramente paravam. De 2011 a 2015 constata-se que restava apenas a plataforma, algumas paredes e as placas de identificação. Em 2019, só a plataforma.
Cronologia
- Em 1886, instala-se uma parada, precária feita de tábuas com um abrigo para passageiros, conhecida como Parada "João Alves".
- Em 1913, a estação foi aberta como "Posto Telegráfico km 206".
- 11 de novembro de 1916, inaugura-se uma nova estação e recebe o nome de "Maristela" (segundo Ralph Mennucci Giesbrecht, o nome foi dado em 01/11/1919 [4]).
- Em 1920, suas condições já eram precárias conforme relatório do Estado.
- Cerca de 1940, foi transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
- Na década de 80, já estava em ruínas. Hoje a estação não existe mais, sobrando apenas a plataforma.
Mapa do velho e do novo trajeto da ferrovia
- Download do mapa
- Download do arquivo kml para Google Earth (somente Laranjal Paulista)
- Download do arquivo kml para Google Earth (Estrada de Ferro Sorocabana, não concluído)
Fotos
Estação "Laranjal Paulista"
Estação "Maristela"
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Referências
- ↑ Correio Paulistano, 26 jun. 1886, p. 2.
- ↑ A Província de São Paulo, 09 jun. 1886, p. 2.
- ↑ A Província de São Paulo, 10 jun. 1886, p. 2.
- ↑ A Província de São Paulo, 12 jun. 1886, p. 2.
- ↑ A Província de São Paulo, 23 jun. 1886, p. 3.
- ↑ Correio Paulistano, 17 nov. 1886, p. 2.
- ↑ Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 14 nov. 1886. p. 1.
- ↑ Correio Paulistano. ed. 21 jul. 1887. p.1 e 4
- ↑ O Estado de São Paulo. ed. 12 jul. 1909. p. 7.
- ↑ O Estado de São Paulo. ed. 27 jun. 1904. p. 3.
Normas legais relevantes
Leis e decretos estaduais:
- Decreto n° 306/1895, aprova a planta para a nova estação - Jurumirim - entre as de Cerquilho e Laranjal, da Companhia União Sorocabana e Ituana.
- Decreto Estadual nº 15.287/1945, doação de terras da antiga EFS para Avenida da Saudade, Praça de Esporte Municipal e Paço Municipal.
- Lei Estadual nº 2.985/1955, venda de terrenos da antiga EFS na rua Vital Brasil e praça Santos Dumont (atual Praça Armando de Salles Oliveira?).
- Lei Estadual nº 5.313/1959, doação do antigo armazém de carga com plataforma e antigo depósito de locomotivas da EFS a municipalidade.
- Lei Estadual nº 3.175/1955, desapropriação de terras para abertura de rua para Estação Maristela.
- Decreto Estadual nº 51.454/1969, doação de sino pertencente à Estrada de Ferro Sorocabana à Capela Rural do Bairro do Abaulado Nossa Senhora de Fátima, de Laranjal Paulista.
Projetos de lei:
Ligações externas
- Associação Brasileira de Preservação Ferroviária - ABPF
- Projeto Memória Ferroviária, pesquisa e ativação sobre patrimônio industrial ferroviária. (UNESP)
- Exposição “Ferrovias Paulistas”, contém textos e mapas. (Arquivo Público do Estado de São Paulo)
- Mapa das ferrovias da Companhia União Sorocabana e Ituana e da São Paulo Railway Comp. (Santos-Jundiaí), de 1898 (site Centro-Oeste Brazil)
- Contribuição para estudos das estações ferroviárias paulistas, tese de Sueli Ferreira de Bem (Biblioteca Digital USP).
- Estrada de Ferro Sorocabana (Wikipédia)
- Linha Tronco da Estrada de Ferro Sorocabana (Wikipédia)
- A Eletrificação nas Ferrovias Brasileiras: 1945-1969: A Expansão (site E.F.Brasil)
- Velocidade Máxima das Ferrovias Brasileiras (site Felipe's Blog)
- Distrito Maristela SP (blog)
- Vídeo de trem de passageiros passando pela Estação de Laranjal Paulista, 1996 (YouTube)
- Vídeo exemplo de trem de passageiros em Iperó/SP, e de carga em Maristela, com locomotivas GE, 1990 (YouTube)
Páginas do site Estações Ferroviárias do Brasil:
- Tietê - Ramal Tietê
- Cerquilho - Linha tronco e Ramal Tietê
- Vereda - Linha tronco
- Jumirim - Linha tronco
- Laranjal - Linha tronco
- Maristela - Linha tronco
- Pereiras - Linha tronco
- Conchas - Linha tronco
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