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A antiga estação de Laranjal foi inaugurada em 1886 por D. Pedro II. Foi uma estação importante já que coletava produção de toda a região inclusive fora do município (Pereiras, bairro Pederneiras etc)<sup>[a confirmar com a tese sobre a Fazenda Estrella]</sup>.
 
A antiga estação de Laranjal foi inaugurada em 1886 por D. Pedro II. Foi uma estação importante já que coletava produção de toda a região inclusive fora do município (Pereiras, bairro Pederneiras etc)<sup>[a confirmar com a tese sobre a Fazenda Estrella]</sup>.
  
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A antiga estação é implantada como uma parada precária onde havia um cruzamento da ferrovia velha com a antiga estrada para a Fazenda São José, atual Rua Adolfino Alves, ficando conhecida como parada "João Alves" (provavelmente porque Maristela antes se chamava Coronel João Alves, visto que a escola local se chamava "Escola Mista Rural de Coronel João Alves", [https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1934/decreto-6402-18.04.1934.html ver decreto]).
 
A antiga estação é implantada como uma parada precária onde havia um cruzamento da ferrovia velha com a antiga estrada para a Fazenda São José, atual Rua Adolfino Alves, ficando conhecida como parada "João Alves" (provavelmente porque Maristela antes se chamava Coronel João Alves, visto que a escola local se chamava "Escola Mista Rural de Coronel João Alves", [https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1934/decreto-6402-18.04.1934.html ver decreto]).
  

Edição das 19h20min de 18 de julho de 2019

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Estrada de Ferro Sorocabana (EFS)

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Logo da EFS usado nos trens (Foto: Zardeto, link)

A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência. Em 1905, o Governo vendeu a ferrovia para um grupo anglo-americano de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas pela EFS.

Em 1919, o Governo voltou a ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno, desde os anos 20, passou a atender principalmente os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga.

(texto extraído de Estações Ferroviárias do Brasil - Laranjal (por Ralph M. Giesbrecht))

Resumo da história das estações de trem

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Laranjal Paulista

Estação Laranjal 1939-1940.

A antiga estação de Laranjal foi inaugurada em 1886 por D. Pedro II. Foi uma estação importante já que coletava produção de toda a região inclusive fora do município (Pereiras, bairro Pederneiras etc)[a confirmar com a tese sobre a Fazenda Estrella].

A estação nova foi inaugurada em 1940 no local atual. Em 1945, o Governo do Estado doou todas as edificações e terras para a Prefeitura de Laranjal com a condição de implantar a Avenida da Saudade, o Paço Municipal e área de lazer. A estação foi demolida para dar espaço à construção da prefeitura nova, inaugurada em 1964 (velha ficava na Rua S. Vicente de Paulo, também foi demolida).

Há ainda alguns vestígios da antiga estação: as Casas de Turma abriga hoje o Conselho Tutelar; uma construção isolada (provável) no lado oposto está a Secretaria de Assistência Social; o vestiário do Estádio foi implantado onde ficava o triângulo ferroviário; a praça Armando de Salles de Oliveira era onde ficava o pátio ferroviário sentido Capital; a rua estreita atrás da Loja Tiveron até o Cemitério era parte da ferrovia.

A estação nova foi servida de trens de passageiros até 16 de janeiro de 1999. Hoje nela fica a Secretaria da Cultura e Turismo e centro cultural.

Cronologia:

  • 24 de junho de 1886, a estação foi aberta como ponta de linha.
  • 10 de novembro de 1886, inaugurada por D. Pedro II.
  • 11 de agosto de 1940, transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
  • Cerca de 1944, o nome da estação é alterado para "Laranjal Paulista". A estação original é adaptada para ser residência de empregados.
  • 29 de janeiro de 1948, inaugura-se a eletrificação da linha-tronco da Sorocabana até a estação.
  • 1950-1960 (data incerta): a estação antiga é demolida e dá lugar para a prefeitura e casa da agricultura; e o pátio ferroviário, para Praça Armando de Salles Oliveira e a antiga rodoviária; o triângulo ferroviário dá lugar ao Estádio Accácio Luvisotto (1952?).
  • 1960-1980 (data incerta): os trilhos da linha antiga são removidos. Ainda em 1977, os levantamentos planialtimétricos do Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC) registram trechos remanescentes dos trilhos como "Ramal Abandonado".
  • 16 de janeiro de 1999, a estação atual deixou de receber passageiros. Nos anos seguintes, a eletrificação também é removida.
  • 2000?-2010?, usada como centro de reabilitação.
  • Em 2017, a estação é restaurada e se torna "Estação da Cultura" para receber a Sala do Turismo e a Secretaria de Cultura e Turismo do município. (2017?) A Guarda Municipal também é transferida para um dos anexos.
  • 27 de Abril de 2018, inaugura-se a "Revitalização do Complexo da Estação Ferroviária" [1], consistindo da estação e entorno.

Maristela

Estação Maristela 1939-1940.

A antiga estação é implantada como uma parada precária onde havia um cruzamento da ferrovia velha com a antiga estrada para a Fazenda São José, atual Rua Adolfino Alves, ficando conhecida como parada "João Alves" (provavelmente porque Maristela antes se chamava Coronel João Alves, visto que a escola local se chamava "Escola Mista Rural de Coronel João Alves", ver decreto).

Em 1913, a parada se torna em estação como "Posto Telegráfico km 206". Muda o nome para Maristela em 1916. O prédio da estação ficava ao lado da Casa Belucci (esquina da Rua Adolfino Alves com Alameda Manoel Castanho).

Devido à retificação e rebaixamento da ferrovia em 1940, a antiga estação é demolida e uma nova é construída cerca de 280 m sentido Botucatu, no local atual, ao final da Rua José Pieroni.

Nos anos 1980 a estação estava em ruínas e trens de passageiros raramente paravam. De 2011 a 2015 constata-se que restava apenas a plataforma, algumas paredes e as placas de identificação. Em 2019, só a plataforma.

Cronologia:

  • Em 1886, instala-se uma parada, precária feita de tábuas com um abrigo para passageiros, conhecida como Parada "João Alves".
  • Em 1913, a estação foi aberta como "Posto Telegráfico km 206".
  • 11 de novembro de 1916, inaugura-se uma nova estação e recebe o nome de "Maristela" (segundo Ralph Mennucci Giesbrecht, o nome foi dado em 01/11/1919 [2]).
  • Em 1920, suas condições já eram precárias conforme relatório do Estado.
  • Cerca de 1940, foi transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
  • Na década de 80, já estava em ruínas. Hoje a estação não existe mais, sobrando apenas a plataforma.


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Mapa do velho e do novo trajeto da ferrovia


Antigo trajeto da ferrovia dentro do município e pontos de interesse.

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Fotos

Estação "Laranjal Paulista"

Estação "Maristela"

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