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− | * Em 1888, liberta 3 escravos.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=090972_04&pagfis=9699 Correio Paulistano], n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (sob "Movimento emancipador").</ref> | + | * Em 1888, liberta 3 escravos.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=090972_04&pagfis=9699 Correio Paulistano], n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (col. 5, sob "Movimento emancipador").</ref> |
* Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. <ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=090972_05&pasta=ano%20189&pesq=&pagfis=3735 Correio Paulistano], n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").</ref> | * Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. <ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=090972_05&pasta=ano%20189&pesq=&pagfis=3735 Correio Paulistano], n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").</ref> | ||
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== Antonio Rosa == | == Antonio Rosa == |
Edição das 22h15min de 12 de setembro de 2022
AVISO: Este é um trabalho em andamento. |
Projeto: Precursores
Levantamento de informações básicas sobre personalidades da fundação do núcleo urbano de Laranjal.
Biografia básica e fatos sobre:
- Antonio José dos Reis*
- Antonio Rosa*
- Carlos Schmitt
- Elias Vaz de Almeida
- José Antônio dos Reis
- Nicolau Zoriatti*
Os nomes com * são considerados "fundadores". Delfino de Mello, também considerado fundador, será tratado a parte.
Índice
Antonio José dos Reis
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (Natico)
Papel na história: um dos primeiros moradores e comerciantes do núcleo da estação Laranjal.
Nascimento:
Falecimento:
Filiação: José Antônio dos Reis (dono de engenho)
Fatos:
- Herdou parte da Fazenda Santo Antônio (Natico), das terras do pai, na divisa com Pereiras (no território de Pereiras).[por confirmar]
- Um dos primeiros moradores do núcleo da "Estação Laranjal".[falta ref]
- Conhecido popularmente como "Taia".[falta ref]
- Em 1888, liberta 3 escravos.[1]
- Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. [2]
Antonio Rosa
Era:
Papel na história:
Nascimento:
Falecimento:
Filiação:
Fatos:
- Provavelmente possui um rancho no atual Largo São João, à época da inauguração da estação. [por confirmar][falta ref]
- Foi um dos que assinaram o abaixo-assinado para a criação do distrito de paz de Laranjal. [falta ref] O distrito é criado pela Lei nº 460, de 30/11/1896.
Carlos Schmidt
Era: engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana.
Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver Elias Vaz de Almeida). A definição do traçado da ferrovia e a localização da estação foram decisivos para a formação do núcleo no bairro Laranjal por Delfino de Mello e demais pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação ainda na fase de obras (1884-1886).
Nascimento:
Falecimento:
Filiação:
Fatos:
- Da tese de doutorado Nos sertões [...]:
- "engenheiro chefe das obras da Sorocabana, formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, fixa residência em Botucatu, onde permanece até 1890" (p. 290)
- "Em 1882 a fazenda [Capuava] foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana, e a produção de café foi suficiente para levá-lo a decidir implantar uma estação em terras da Fazenda Estrela, junto do ribeirão Laranjal, dando origem à atual cidade de Laranjal Paulista." (p. 92)
Elias Vaz de Almeida
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Capuava (atual Fazenda Estrela).
Papel na história: permitiu a implantação da Estrada de Ferro Sorocabana, com a visita de engenheiro Carlos Schmitt.
Nascimento: 14 de dezembro de 1822, Porto Feliz.[3]
Falecimento: 1 de abril de 1886, Tietê.[4]
Filiação: Joaquim Vaz de Almeida.[5]
Fatos:
- Do livro Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939, n. 6):
- "Fazendeiro abastado do bairro Laranjal, em terras que foram de seus pais", foi militante político pelo Partido Conservador. (p. 265)
- Da tese Nos Sertões [...] (2015):
- "Elias Vaz de Almeida recebe parte da fazenda em herança e gradativamente adquire partes de outros herdeiros, promovendo a expansão da atividade agrícola, e inovando principalmente com a introdução do café, que se torna o principal produto da fazenda já em 1880." (p. 92)
- Em 1882 a [sua] fazenda foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana". (p. 92)
José Antônio dos Reis
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (atual Fazenda do Natico)
Papel na história: contributor do desenvolvimento do Bairro Laranjal pré-1884.
Nascimento: 1810, estimado conforme "com 18 anos em 1828".[6]
Falecimento: 30 de setembro de 1876.[7]
Filiação:
Fatos:
- "Mudado em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal" (Revista Genealógica Brasileira. n. 9 .p. 106)
- Faleceu antes da inauguração da estação de Laranjal em 1886.
- Do livro "Nos sertões [...]" (Piza, 2015):
- "José Antônio foi um dos alavancadores do desenvolvimento do bairro do Laranjal, e é tido mesmo como um dos fundadores do núcleo urbano de Laranjal Paulista. Uma de suas filhas, Carolina, teve importante papel na fundação de Conchas. O escritor Paulo Fraletti* o descreve como “rico fazendeiro em Laranjal”, e “possuidor de engenho”. Veremos que suas terras correspondiam à fazenda do Natico" (p. 89 - seção 4.1 FAZENDA ESTRELA)
- * -- FRALETTI, Paulo. História dos Pereiras. Conchas, Folha de Conchas, 1949.
Nicolau Zoriatti
Era:
Papel na história:
Nascimento:
Falecimento:
Filiação:
Fatos:
Extras
Sobre a Fazenda Estrela:
- De Nos Sertões [...]:
- "Originalmente chamada Fazenda Capuava, a Fazenda Estrela atingiu sua máxima área com a aquisição de diversas “sortes de terras” por Joaquim Vaz de Almeida, na década de 1830" (p. 74)
- "É muito provável que seus pais [de Onório] fossem escravos da mãe de Joaquim, que contava com numeroso plantel (para os padrões regionais), 32 escravos ao todo, que moviam uma produção agrícola considerável" (p. 77)
- Desenhos e plantas (p. 78-80).
Sobre o núcleo da Estação Laranjal, nos seus primeiros dias:
- De Correio Paulistano, 26/06/1886:
- "Existem ali atualmente 3 a 4 casas e a população é diminuta". [8]
Referências
- ↑ Correio Paulistano, n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (col. 5, sob "Movimento emancipador").
- ↑ Correio Paulistano, n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
- ↑ Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
- ↑ Correio Paulistano, n. 8.950, 26 jun. 1886, p. 2 (col. 2).
Publicações citadas
- "Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930", tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza.
- "Os Reis, de Tietê" por dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, na Revista Genealógica Brasileira. 1944. ano 5. n. 9.
- Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. 1939. n. 6.
- Correio Paulistano, décadas 1880-1890.
Ligações externas
- Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930, tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza (Biblioteca Digital da USP)
Ver também