Mudanças entre as edições de "História Ferroviária"

De Atlas de Laranjal Paulista

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* [https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=36069 Lei Estadual nº 3.175, de 05/10/1955], desapropriação de terras para abertura de rua para Estação Maristela.
 
* [https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=36069 Lei Estadual nº 3.175, de 05/10/1955], desapropriação de terras para abertura de rua para Estação Maristela.
 
* [https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=120554 Decreto Estadual nº 51.454, de 25/02/1969], doação de sino pertencente à Estrada de Ferro Sorocabana à Capela Rural do Bairro do Abaulado Nossa Senhora de Fátima, de Laranjal Paulista.
 
* [https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=120554 Decreto Estadual nº 51.454, de 25/02/1969], doação de sino pertencente à Estrada de Ferro Sorocabana à Capela Rural do Bairro do Abaulado Nossa Senhora de Fátima, de Laranjal Paulista.
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Projetos de lei:
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* [https://www.al.sp.gov.br/alesp/documento-historico/?idDocumento=41613 Declara de utilidade pública onze glebas de terra, situadas no município de Laranjal, necessárias ao serviço de britamento na pedreira do km.188 da E. de Ferro Sorocabana (Ramal da pedreira)] (ALESP)
  
 
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Edição das 17h02min de 26 de junho de 2021

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Estrada de Ferro Sorocabana (EFS)

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Logo da EFS usado nos trens (Foto: Zardeto, link)

A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência. Em 1905, o Governo vendeu a ferrovia para um grupo anglo-americano de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas pela EFS.

Em 1919, o Governo voltou a ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno, desde os anos 20, passou a atender principalmente os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga.

(texto extraído de Estações Ferroviárias do Brasil - Laranjal (por Ralph M. Giesbrecht))


Resumo da história das estações de trem

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Laranjal Paulista

Estação Laranjal 1939-1940.

A antiga estação de Laranjal foi inaugurada em 1886 por D. Pedro II. Foi uma estação importante já que coletava produção de toda a região inclusive fora do município (Pereiras, bairro Pederneiras etc)[a confirmar com a tese sobre a Fazenda Estrella].

A estação nova foi inaugurada em 1940 no local atual. Em 1945, o Governo do Estado doou todas as edificações e terras para a Prefeitura de Laranjal com a condição de implantar a Avenida da Saudade, o Paço Municipal e área de lazer. A estação foi demolida para dar espaço à construção da prefeitura nova, inaugurada em 1964 (velha ficava na Rua S. Vicente de Paulo, também foi demolida).

Há ainda alguns vestígios da antiga estação: as Casas de Turma abriga hoje o Conselho Tutelar; uma construção isolada (provável) no lado oposto está a Secretaria de Assistência Social; o vestiário do Estádio foi implantado onde ficava o triângulo ferroviário; a praça Armando de Salles de Oliveira era onde ficava o pátio ferroviário sentido Capital; a rua estreita atrás da Loja Tiveron até o Cemitério era parte da ferrovia.

A estação nova foi servida de trens de passageiros até 16 de janeiro de 1999. Hoje nela fica a Secretaria da Cultura e Turismo e centro cultural.

Cronologia:

  • 24 de junho de 1886, a estação foi aberta como ponta de linha.
  • 10 de novembro de 1886, inaugurada por D. Pedro II.
  • 11 de agosto de 1940, transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
  • Cerca de 1944, o nome da estação é alterado para "Laranjal Paulista". A estação original é adaptada para ser residência de empregados.
  • 29 de janeiro de 1948, inaugura-se a eletrificação da linha-tronco da Sorocabana até a estação.
  • 1950-1960 (data incerta): a estação antiga é demolida e dá lugar para a prefeitura e casa da agricultura; e o pátio ferroviário, para Praça Armando de Salles Oliveira e a antiga rodoviária; o triângulo ferroviário dá lugar ao Estádio Accácio Luvisotto (1952?).
  • 1960-1980 (data incerta): os trilhos da linha antiga são removidos. Ainda em 1977, os levantamentos planialtimétricos do Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC) registram trechos remanescentes dos trilhos como "Ramal Abandonado".
  • 16 de janeiro de 1999, a estação atual deixou de receber passageiros. Nos anos seguintes, a eletrificação também é removida.
  • 2000?-2010?, usada como centro de reabilitação.
  • Em 2017, a estação é restaurada e se torna "Estação da Cultura" para receber a Sala do Turismo e a Secretaria de Cultura e Turismo do município. (2017?) A Guarda Municipal também é transferida para um dos anexos.
  • 27 de Abril de 2018, inaugura-se a "Revitalização do Complexo da Estação Ferroviária" [1], consistindo da estação e entorno.


Alterações com a retificação ([2]):

  • Quilometragem nominal: de km 200 para km 185 (ou km 185,478).
  • Altitude nominal: de 518 m para 500 m.
  • Altitude real: de 532 m para 500 m.

Maristela

Estação Maristela 1939-1940.

A antiga estação é implantada como uma parada precária onde havia um cruzamento da ferrovia velha com a antiga estrada para a Fazenda São José, atual Rua Adolfino Alves, ficando conhecida como parada "João Alves" (provavelmente porque Maristela antes se chamava Coronel João Alves, visto que a escola local se chamava "Escola Mista Rural de Coronel João Alves", ver decreto).

Em 1913, a parada se torna em estação como "Posto Telegráfico km 206". Muda o nome para Maristela em 1916. O prédio da estação ficava ao lado da Casa Belucci (esquina da Rua Adolfino Alves com Alameda Manoel Castanho).

Devido à retificação e rebaixamento da ferrovia em 1940, a antiga estação é demolida e uma nova é construída cerca de 280 m sentido Botucatu, no local atual, ao final da Rua José Pieroni.

Nos anos 1980 a estação estava em ruínas e trens de passageiros raramente paravam. De 2011 a 2015 constata-se que restava apenas a plataforma, algumas paredes e as placas de identificação. Em 2019, só a plataforma.

Cronologia:

  • Em 1886, instala-se uma parada, precária feita de tábuas com um abrigo para passageiros, conhecida como Parada "João Alves".
  • Em 1913, a estação foi aberta como "Posto Telegráfico km 206".
  • 11 de novembro de 1916, inaugura-se uma nova estação e recebe o nome de "Maristela" (segundo Ralph Mennucci Giesbrecht, o nome foi dado em 01/11/1919 [3]).
  • Em 1920, suas condições já eram precárias conforme relatório do Estado.
  • Cerca de 1940, foi transferida para o local atual por motivo da retificação da ferrovia.
  • Na década de 80, já estava em ruínas. Hoje a estação não existe mais, sobrando apenas a plataforma.


Mapa do velho e do novo trajeto da ferrovia


Antigo trajeto da ferrovia dentro do município e pontos de interesse.

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Fotos

Estação "Laranjal Paulista"

Estação "Maristela"

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Normas legais relevantes

Leis e decretos estaduais:


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