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− | * | + | * Em janeiro de 1888, meses antes da Lei Áurea, liberta 3 escravos.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=090972_04&pagfis=9699 Correio Paulistano], n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (col. 5, sob "Movimento emancipador").</ref> |
− | * | + | * Um dos primeiros moradores do núcleo da "Estação Laranjal". Muda para os arredores da estação e ajuda a alavancar o povoado.<sup>[falta ref]</sup> |
* Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. <ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=090972_05&pasta=ano%20189&pesq=&pagfis=3735 Correio Paulistano], n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").</ref> | * Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. <ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=090972_05&pasta=ano%20189&pesq=&pagfis=3735 Correio Paulistano], n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").</ref> | ||
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+ | * Provavelmente possuiu um rancho no atual Largo São João, à época da inauguração da estação. <sup>[por confirmar]</sup><sup>[falta ref]</sup> | ||
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+ | * Foi um dos que assinaram o abaixo-assinado para a criação do distrito de paz de Laranjal. <sup>[falta ref]</sup> O distrito é criado pela [https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=64551 Lei nº 460, de 30/11/1896]. | ||
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+ | Era: engenheiro da [[História Ferroviária|Estrada de Ferro Sorocabana]]. Nome original é Karl Eberhardt Jacob Schmidt, aportuguesado como Carlos Everardo Jacó Schmitt ou simplesmente Engenheiro Schmitt. | ||
− | Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver [[#Elias Vaz de Almeida|Elias Vaz de Almeida]]). A definição do traçado da ferrovia e | + | Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver [[#Elias Vaz de Almeida|Elias Vaz de Almeida]]). A definição do traçado da ferrovia e da localização da estação foi decisiva para a formação do núcleo urbano de Laranjal por Delfino de Mello e outros pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação e ferrovia ainda na fase de obras (1884-1886). Sobre a estação, ver [[História Ferroviária#Estação velha]]. |
− | Nascimento: | + | Nascimento: 1854, Alemanha.<ref>Estações Ferroviárias do Brasil. [http://www.estacoesferroviarias.com.br/e/engschmidt.htm «Engenheiro Schmidt»]. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt Wikipédia].</ref> [precisar data e cidade] |
− | Falecimento: | + | Falecimento: 9 de agosto de 1913, em Rio Claro <ref>Estações Ferroviárias do Brasil. [http://www.estacoesferroviarias.com.br/e/engschmidt.htm «Engenheiro Schmidt»]. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt Wikipédia].</ref> |
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− | * Da tese de doutorado ''Nos sertões [...]'': | + | * Da tese de doutorado ''Nos sertões de Botucatu [...]'' (Piza, 2015): |
: "engenheiro chefe das obras da Sorocabana, formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, fixa residência em Botucatu, onde permanece até 1890" (p. 290) | : "engenheiro chefe das obras da Sorocabana, formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, fixa residência em Botucatu, onde permanece até 1890" (p. 290) | ||
: "Em 1882 a fazenda [Capuava] foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana, e a produção de café foi suficiente para levá-lo a decidir implantar uma estação em terras da Fazenda Estrela, junto do ribeirão Laranjal, dando origem à atual cidade de Laranjal Paulista." (p. 92) | : "Em 1882 a fazenda [Capuava] foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana, e a produção de café foi suficiente para levá-lo a decidir implantar uma estação em terras da Fazenda Estrela, junto do ribeirão Laranjal, dando origem à atual cidade de Laranjal Paulista." (p. 92) | ||
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+ | * Diversos: | ||
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+ | : Foi formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, Alemanha; chegou ao Rio de Janeiro em 1879, seguindo para Rio Claro, onde se casou.<ref>Estações Ferroviárias do Brasil. [http://www.estacoesferroviarias.com.br/e/engschmidt.htm «Engenheiro Schmidt»]. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt Wikipédia].</ref> | ||
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+ | : "Trabalhou em diversas ferrovias no Estado de São Paulo e era chamado em Araraquara de 'Alemão das Mulas', pois percorria o Estado montado numa mula."<ref>Estações Ferroviárias do Brasil. [http://www.estacoesferroviarias.com.br/e/engschmidt.htm «Engenheiro Schmidt»]. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt Wikipédia].</ref> | ||
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+ | : Por ter sido "responsável pela implantação dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense entre 1907 e 1912", o distrito de [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt Engenheiro Schmitt], município de São José do Rio Preto/SP, assim como a [https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_de_Engenheiro_Schmitt estação ferroviária da mesma linha], que deu origem à vila, recebem o nome dele em sua homenagem.<ref>Wikipédia. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Schmitt#Topon%C3%ADmia Engenheiro Schmitt].</ref> | ||
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+ | : Para a definição do traçado da ferrovia até Botucatu, "ele fez três viagens de prospecção 1882/1883/1884 e desenhou numa caderneta de campo, que hoje está arquivada na FAU, em S. Paulo."<ref>História de Botucatu. [http://ybytucatu.net.br/historia/primeirafoto.html Primeira Foto de Botucatu].</ref> | ||
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Nascimento: 14 de dezembro de 1822, Porto Feliz.<ref>Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.</ref> | Nascimento: 14 de dezembro de 1822, Porto Feliz.<ref>Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.</ref> | ||
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Falecimento: 1 de abril de 1886, Tietê.<ref>Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.</ref> | Falecimento: 1 de abril de 1886, Tietê.<ref>Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.</ref> | ||
− | Filiação: Joaquim Vaz de Almeida | + | Filiação: Joaquim Vaz de Almeida <ref>Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.</ref> e Luiza Portella Leite <ref>FamilySearch. https://ancestors.familysearch.org/en/9FW4-FZV/elias-vaz-de-almeida-1822</ref>. |
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: "Fazendeiro abastado do bairro Laranjal, em terras que foram de seus pais", foi militante político pelo Partido Conservador. (p. 265) | : "Fazendeiro abastado do bairro Laranjal, em terras que foram de seus pais", foi militante político pelo Partido Conservador. (p. 265) | ||
+ | * Da tese de doutorado ''Nos sertões de Botucatu [...]'' (Piza, 2015): | ||
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+ | : "Elias Vaz de Almeida recebe parte da fazenda em herança e gradativamente adquire partes de outros herdeiros, promovendo a expansão da atividade agrícola, e inovando principalmente com a introdução do café, que se torna o principal produto da fazenda já em 1880." (p. 92) | ||
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+ | : "Em 1882 a [sua] fazenda foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt<sup>[sic]</sup> durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana". (p. 92) | ||
− | * | + | * Diversos: |
− | : | + | : Aparece arrolado no 'Almanak da Provincia de São Paulo' (1873) entre 'Fazendeiros de Café', em [dados do] Município de Tietê (p. 475-476): [https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=448370&pagfis=462] |
− | : | + | : Dados no FamilySearch https://ancestors.familysearch.org/en/9FW4-FZV/elias-vaz-de-almeida-1822 |
+ | * Faleceu em 1 de abril de 1886, a pouco meses da inauguração da estação de Laranjal em 24 de junho. | ||
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Falecimento: 30 de setembro de 1876.<ref>Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106</ref> | Falecimento: 30 de setembro de 1876.<ref>Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106</ref> | ||
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* "Mudado em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal" (Revista Genealógica Brasileira. n. 9 .p. 106) | * "Mudado em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal" (Revista Genealógica Brasileira. n. 9 .p. 106) | ||
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− | : "José Antônio foi um dos alavancadores do desenvolvimento do bairro do Laranjal, e é tido mesmo como um dos fundadores do núcleo urbano de Laranjal Paulista. Uma de suas filhas, Carolina, teve importante papel na fundação de Conchas. O escritor Paulo Fraletti* o descreve como “rico fazendeiro em Laranjal”, e “possuidor de engenho”. Veremos que suas terras correspondiam à fazenda do Natico" (p. 89 - seção 4.1 FAZENDA ESTRELA) | + | : "José Antônio* foi um dos alavancadores do desenvolvimento do bairro do Laranjal, e é tido mesmo como um dos fundadores do núcleo urbano de Laranjal Paulista. Uma de suas filhas, Carolina, teve importante papel na fundação de Conchas. O escritor Paulo Fraletti** o descreve como “rico fazendeiro em Laranjal”, e “possuidor de engenho”. Veremos que suas terras correspondiam à fazenda do Natico" (p. 89 - seção 4.1 FAZENDA ESTRELA) |
− | : * -- FRALETTI, Paulo. História dos Pereiras. Conchas, Folha de Conchas, 1949. | + | : * -- possível equívoco: deveria ser [[#Antonio José dos Reis|Antonio José dos Reis]], que estava vivo quando o núcleo se iniciou.<sup>[por confirmar]</sup> |
+ | : ** -- FRALETTI, Paulo. História dos Pereiras. Conchas, Folha de Conchas, 1949. Dr. Paulo Fraletti foi médico em Pereiras e afirmou que o bairro era "ribeirão da Laranja". | ||
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+ | * Parece que há variações na grafia Zoriatti: Yoriatti e Joriatti. | ||
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+ | * Foi proprietário do edifício à [https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Casa_na_Rua_Doutor_Pereira_Barreto,_82,_Laranjal_Paulista_-_2013.jpg Rua Doutor Pereira Barreto, 82], que já foi o Grupo Escolar de Laranjal e Posto de Puericultura. Hoje é ocupada pela Alarde. | ||
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− | * | + | * Da tese de doutorado ''Nos sertões de Botucatu [...]'' (Piza, 2015): |
: "Originalmente chamada Fazenda Capuava, a Fazenda Estrela atingiu sua máxima área com a aquisição de diversas “sortes de terras” por Joaquim Vaz de Almeida, na década de 1830" (p. 74) | : "Originalmente chamada Fazenda Capuava, a Fazenda Estrela atingiu sua máxima área com a aquisição de diversas “sortes de terras” por Joaquim Vaz de Almeida, na década de 1830" (p. 74) | ||
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== Publicações citadas == | == Publicações citadas == | ||
− | * "Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930", tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza. | + | * "Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930", tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza, 2015. |
* "Os Reis, de Tietê" por dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, na Revista Genealógica Brasileira. 1944. ano 5. n. 9. | * "Os Reis, de Tietê" por dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, na Revista Genealógica Brasileira. 1944. ano 5. n. 9. | ||
* Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. 1939. n. 6. | * Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. 1939. n. 6. |
Edição atual tal como às 03h53min de 31 de outubro de 2024
AVISO: Este é um trabalho em andamento. |
Projeto: Precursores
Levantamento de informações básicas sobre personalidades da fundação do núcleo urbano de Laranjal.
Biografia básica e fatos sobre:
- Antonio José dos Reis*
- Antonio Rosa*
- Carlos Schmitt
- Elias Vaz de Almeida
- José Antônio dos Reis
- Nicolau Zoriatti*
Os nomes com * são considerados "fundadores". Delfino de Mello, também considerado fundador, será tratado a parte.
Índice
Antonio José dos Reis
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (Natico)
Papel na história: um dos primeiros moradores e comerciantes do núcleo da estação Laranjal.
Nascimento: [data e local não disponíveis]
Falecimento: [data e local não disponíveis]
Filiação: José Antônio dos Reis (dono de engenho)
Fatos:
- Herdou parte da Fazenda Santo Antônio (Natico), das terras do pai, na divisa com Pereiras (no território de Pereiras).[por confirmar]
- Em janeiro de 1888, meses antes da Lei Áurea, liberta 3 escravos.[1]
- Um dos primeiros moradores do núcleo da "Estação Laranjal". Muda para os arredores da estação e ajuda a alavancar o povoado.[falta ref]
- Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. [2]
- Conhecido popularmente como "Taia".[falta ref]
Antonio Rosa
Era: proprietário (?) de terras onde hoje é o Largo São João.
Papel na história: [não disponível]
Nascimento: [data e local não disponíveis]
Falecimento: [data e local não disponíveis]
Filiação: [não disponível]
Fatos:
- Provavelmente possuiu um rancho no atual Largo São João, à época da inauguração da estação. [por confirmar][falta ref]
- Foi um dos que assinaram o abaixo-assinado para a criação do distrito de paz de Laranjal. [falta ref] O distrito é criado pela Lei nº 460, de 30/11/1896.
Carlos Schmitt
Era: engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana. Nome original é Karl Eberhardt Jacob Schmidt, aportuguesado como Carlos Everardo Jacó Schmitt ou simplesmente Engenheiro Schmitt.
Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver Elias Vaz de Almeida). A definição do traçado da ferrovia e da localização da estação foi decisiva para a formação do núcleo urbano de Laranjal por Delfino de Mello e outros pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação e ferrovia ainda na fase de obras (1884-1886). Sobre a estação, ver História Ferroviária#Estação velha.
Nascimento: 1854, Alemanha.[3] [precisar data e cidade]
Falecimento: 9 de agosto de 1913, em Rio Claro [4]
Filiação: [não disponível]
Fatos:
- Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
- "engenheiro chefe das obras da Sorocabana, formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, fixa residência em Botucatu, onde permanece até 1890" (p. 290)
- "Em 1882 a fazenda [Capuava] foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana, e a produção de café foi suficiente para levá-lo a decidir implantar uma estação em terras da Fazenda Estrela, junto do ribeirão Laranjal, dando origem à atual cidade de Laranjal Paulista." (p. 92)
- Diversos:
- Foi formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, Alemanha; chegou ao Rio de Janeiro em 1879, seguindo para Rio Claro, onde se casou.[5]
- "Trabalhou em diversas ferrovias no Estado de São Paulo e era chamado em Araraquara de 'Alemão das Mulas', pois percorria o Estado montado numa mula."[6]
- Por ter sido "responsável pela implantação dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense entre 1907 e 1912", o distrito de Engenheiro Schmitt, município de São José do Rio Preto/SP, assim como a estação ferroviária da mesma linha, que deu origem à vila, recebem o nome dele em sua homenagem.[7]
- Para a definição do traçado da ferrovia até Botucatu, "ele fez três viagens de prospecção 1882/1883/1884 e desenhou numa caderneta de campo, que hoje está arquivada na FAU, em S. Paulo."[8]
Elias Vaz de Almeida
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Capuava (atual Fazenda Estrela).
Papel na história: permitiu a implantação da Estrada de Ferro Sorocabana, com a visita de engenheiro Carlos Schmidt.
Nascimento: 14 de dezembro de 1822, Porto Feliz.[9]
Falecimento: 1 de abril de 1886, Tietê.[10]
Filiação: Joaquim Vaz de Almeida [11] e Luiza Portella Leite [12].
Fatos:
- Do livro Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939, n. 6):
- "Fazendeiro abastado do bairro Laranjal, em terras que foram de seus pais", foi militante político pelo Partido Conservador. (p. 265)
- Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
- "Elias Vaz de Almeida recebe parte da fazenda em herança e gradativamente adquire partes de outros herdeiros, promovendo a expansão da atividade agrícola, e inovando principalmente com a introdução do café, que se torna o principal produto da fazenda já em 1880." (p. 92)
- "Em 1882 a [sua] fazenda foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt[sic] durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana". (p. 92)
- Diversos:
- Aparece arrolado no 'Almanak da Provincia de São Paulo' (1873) entre 'Fazendeiros de Café', em [dados do] Município de Tietê (p. 475-476): [1]
- Dados no FamilySearch https://ancestors.familysearch.org/en/9FW4-FZV/elias-vaz-de-almeida-1822
- Faleceu em 1 de abril de 1886, a pouco meses da inauguração da estação de Laranjal em 24 de junho.
José Antônio dos Reis
Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (atual Fazenda do Natico).
Papel na história: contributor do desenvolvimento do Bairro Laranjal pré-1884.
Nascimento: 1810, estimado conforme "com 18 anos em 1828".[13]
Falecimento: 30 de setembro de 1876.[14]
Filiação: [não disponível]
Fatos:
- "Mudado em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal" (Revista Genealógica Brasileira. n. 9 .p. 106)
- Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
- "José Antônio* foi um dos alavancadores do desenvolvimento do bairro do Laranjal, e é tido mesmo como um dos fundadores do núcleo urbano de Laranjal Paulista. Uma de suas filhas, Carolina, teve importante papel na fundação de Conchas. O escritor Paulo Fraletti** o descreve como “rico fazendeiro em Laranjal”, e “possuidor de engenho”. Veremos que suas terras correspondiam à fazenda do Natico" (p. 89 - seção 4.1 FAZENDA ESTRELA)
- * -- possível equívoco: deveria ser Antonio José dos Reis, que estava vivo quando o núcleo se iniciou.[por confirmar]
- ** -- FRALETTI, Paulo. História dos Pereiras. Conchas, Folha de Conchas, 1949. Dr. Paulo Fraletti foi médico em Pereiras e afirmou que o bairro era "ribeirão da Laranja".
Nicolau Zoriatti
Era: [por levantar]
Papel na história: [por levantar]
Nascimento: [data e local não disponíveis]
Falecimento: [data e local não disponíveis]
Filiação: [não disponível]
Fatos:
- Parece que há variações na grafia Zoriatti: Yoriatti e Joriatti.
- Foi proprietário do edifício à Rua Doutor Pereira Barreto, 82, que já foi o Grupo Escolar de Laranjal e Posto de Puericultura. Hoje é ocupada pela Alarde.
Extras
Sobre a Fazenda Estrela:
- Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
- "Originalmente chamada Fazenda Capuava, a Fazenda Estrela atingiu sua máxima área com a aquisição de diversas “sortes de terras” por Joaquim Vaz de Almeida, na década de 1830" (p. 74)
- "É muito provável que seus pais [de Onório] fossem escravos da mãe de Joaquim, que contava com numeroso plantel (para os padrões regionais), 32 escravos ao todo, que moviam uma produção agrícola considerável" (p. 77)
- Desenhos e plantas (p. 78-80).
Sobre o núcleo da Estação Laranjal, nos seus primeiros dias:
- De Correio Paulistano, 26/06/1886:
- "Existem ali atualmente 3 a 4 casas e a população é diminuta". [15]
Referências
- ↑ Correio Paulistano, n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (col. 5, sob "Movimento emancipador").
- ↑ Correio Paulistano, n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").
- ↑ Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
- ↑ Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
- ↑ Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
- ↑ Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
- ↑ Wikipédia. Engenheiro Schmitt.
- ↑ História de Botucatu. Primeira Foto de Botucatu.
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
- ↑ FamilySearch. https://ancestors.familysearch.org/en/9FW4-FZV/elias-vaz-de-almeida-1822
- ↑ Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
- ↑ Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
- ↑ Correio Paulistano, n. 8.950, 26 jun. 1886, p. 2 (col. 2).
Publicações citadas
- "Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930", tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza, 2015.
- "Os Reis, de Tietê" por dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, na Revista Genealógica Brasileira. 1944. ano 5. n. 9.
- Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. 1939. n. 6.
- Correio Paulistano, décadas 1880-1890.
Ligações externas
- Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930, tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza (Biblioteca Digital da USP)
Ver também