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De Atlas de Laranjal Paulista

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Era: engenheiro da [[História Ferroviária|Estrada de Ferro Sorocabana]]. Nome original é Karl Ebenhardt Jacob Schmit, aportuguesado como Carlos Everardo Jacó Schmitt ou simplesmente Engenheiro Schmitt.
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Era: engenheiro da [[História Ferroviária|Estrada de Ferro Sorocabana]]. Nome original é Karl Eberhardt Jacob Schmidt, aportuguesado como Carlos Everardo Jacó Schmitt ou simplesmente Engenheiro Schmitt.
  
 
Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver [[#Elias Vaz de Almeida|Elias Vaz de Almeida]]). A definição do traçado da ferrovia e da localização da estação foi decisiva para a formação do núcleo urbano de Laranjal por Delfino de Mello e outros pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação e ferrovia ainda na fase de obras (1884-1886). Sobre a estação, ver [[História Ferroviária#Estação velha]].
 
Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver [[#Elias Vaz de Almeida|Elias Vaz de Almeida]]). A definição do traçado da ferrovia e da localização da estação foi decisiva para a formação do núcleo urbano de Laranjal por Delfino de Mello e outros pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação e ferrovia ainda na fase de obras (1884-1886). Sobre a estação, ver [[História Ferroviária#Estação velha]].

Edição das 15h42min de 20 de junho de 2024

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Projeto: Precursores

Levantamento de informações básicas sobre personalidades da fundação do núcleo urbano de Laranjal.

Biografia básica e fatos sobre:

  • Antonio José dos Reis*
  • Antonio Rosa*
  • Carlos Schmidt
  • Elias Vaz de Almeida
  • José Antônio dos Reis
  • Nicolau Zoriatti*


Os nomes com * são considerados "fundadores". Delfino de Mello, também considerado fundador, será tratado a parte.



Antonio José dos Reis

Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (Natico)

Papel na história: um dos primeiros moradores e comerciantes do núcleo da estação Laranjal.

Nascimento: [data e local não disponíveis]

Falecimento: [data e local não disponíveis]

Filiação: José Antônio dos Reis (dono de engenho)

Fatos:

  • Herdou parte da Fazenda Santo Antônio (Natico), das terras do pai, na divisa com Pereiras (no território de Pereiras).[por confirmar]
  • Em janeiro de 1888, meses antes da Lei Áurea, liberta 3 escravos.[1]
  • Um dos primeiros moradores do núcleo da "Estação Laranjal". Muda para os arredores da estação e ajuda a alavancar o povoado.[falta ref]
  • Teve um comércio na estação, um dos primeiros de Laranjal. Deixa o comércio em 1892. [2]
  • Conhecido popularmente como "Taia".[falta ref]


Antonio Rosa

Era: proprietário (?) de terras onde hoje é o Largo São João.

Papel na história: [não disponível]

Nascimento: [data e local não disponíveis]

Falecimento: [data e local não disponíveis]

Filiação: [não disponível]

Fatos:

  • Provavelmente possuiu um rancho no atual Largo São João, à época da inauguração da estação. [por confirmar][falta ref]
  • Foi um dos que assinaram o abaixo-assinado para a criação do distrito de paz de Laranjal. [falta ref] O distrito é criado pela Lei nº 460, de 30/11/1896.


Carlos Schmidt

Era: engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana. Nome original é Karl Eberhardt Jacob Schmidt, aportuguesado como Carlos Everardo Jacó Schmitt ou simplesmente Engenheiro Schmitt.

Papel na história: definiu o traçado da ferrovia e o local da estação e pátio de Laranjal, após visita a Fazenda Capuava (ver Elias Vaz de Almeida). A definição do traçado da ferrovia e da localização da estação foi decisiva para a formação do núcleo urbano de Laranjal por Delfino de Mello e outros pioneiros, atraídos pelas oportunidades da estação e ferrovia ainda na fase de obras (1884-1886). Sobre a estação, ver História Ferroviária#Estação velha.

Nascimento: 1854, Alemanha.[3] [precisar data e cidade]

Falecimento: 9 de agosto de 1913, em Rio Claro [4]

Filiação: [não disponível]

Fatos:

  • Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
"engenheiro chefe das obras da Sorocabana, formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, fixa residência em Botucatu, onde permanece até 1890" (p. 290)
"Em 1882 a fazenda [Capuava] foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana, e a produção de café foi suficiente para levá-lo a decidir implantar uma estação em terras da Fazenda Estrela, junto do ribeirão Laranjal, dando origem à atual cidade de Laranjal Paulista." (p. 92)
  • Diversos:
Foi formado pela Escola Politécnica de Stuttgart, Alemanha; chegou ao Rio de Janeiro em 1879, seguindo para Rio Claro, onde se casou.[5]
"Trabalhou em diversas ferrovias no Estado de São Paulo e era chamado em Araraquara de 'Alemão das Mulas', pois percorria o Estado montado numa mula."[6]
Por ter sido "responsável pela implantação dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense entre 1907 e 1912", o distrito de Engenheiro Schmitt, município de São José do Rio Preto/SP, assim como a estação ferroviária da mesma linha, que deu origem à vila, recebem o nome dele em sua homenagem.[7]

Elias Vaz de Almeida

Era: fazendeiro, dono da Fazenda Capuava (atual Fazenda Estrela).

Papel na história: permitiu a implantação da Estrada de Ferro Sorocabana, com a visita de engenheiro Carlos Schmidt.

Nascimento: 14 de dezembro de 1822, Porto Feliz.[8]

Falecimento: 1 de abril de 1886, Tietê.[9]

Filiação: Joaquim Vaz de Almeida.[10]

Fatos:

  • Do livro Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939, n. 6):
"Fazendeiro abastado do bairro Laranjal, em terras que foram de seus pais", foi militante político pelo Partido Conservador. (p. 265)


  • Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
"Elias Vaz de Almeida recebe parte da fazenda em herança e gradativamente adquire partes de outros herdeiros, promovendo a expansão da atividade agrícola, e inovando principalmente com a introdução do café, que se torna o principal produto da fazenda já em 1880." (p. 92)
"Em 1882 a [sua] fazenda foi visitada pelo engenheiro Carlos Schmidt durante suas prospecções, definindo o traçado da ferrovia Sorocabana". (p. 92)
  • Faleceu pouco antes da inauguração da estação de Laranjal em 24 de junho 1886.

José Antônio dos Reis

Era: fazendeiro, dono da Fazenda Santo Antônio (atual Fazenda do Natico).

Papel na história: contributor do desenvolvimento do Bairro Laranjal pré-1884.

Nascimento: 1810, estimado conforme "com 18 anos em 1828".[11]

Falecimento: 30 de setembro de 1876.[12]

Filiação: [não disponível]

Fatos:

  • "Mudado em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal" (Revista Genealógica Brasileira. n. 9 .p. 106)
  • Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
"José Antônio* foi um dos alavancadores do desenvolvimento do bairro do Laranjal, e é tido mesmo como um dos fundadores do núcleo urbano de Laranjal Paulista. Uma de suas filhas, Carolina, teve importante papel na fundação de Conchas. O escritor Paulo Fraletti** o descreve como “rico fazendeiro em Laranjal”, e “possuidor de engenho”. Veremos que suas terras correspondiam à fazenda do Natico" (p. 89 - seção 4.1 FAZENDA ESTRELA)
* -- possível equívoco: deveria ser Antonio José dos Reis, que estava vivo quando o núcleo se iniciou.[por confirmar]
** -- FRALETTI, Paulo. História dos Pereiras. Conchas, Folha de Conchas, 1949. Dr. Paulo Fraletti foi médico em Pereiras e afirmou que o bairro era "ribeirão da Laranja".

Nicolau Zoriatti

Era: [por levantar]

Papel na história: [por levantar]

Nascimento: [data e local não disponíveis]

Falecimento: [data e local não disponíveis]

Filiação: [não disponível]

Fatos:

  • Parece que há variações na grafia Zoriatti: Yoriatti e Joriatti.
  • Foi proprietário do edifício à Rua Doutor Pereira Barreto, 82, que já foi o Grupo Escolar de Laranjal e Posto de Puericultura. Hoje é ocupada pela Alarde.

Extras

Sobre a Fazenda Estrela:

  • Da tese de doutorado Nos sertões de Botucatu [...] (Piza, 2015):
"Originalmente chamada Fazenda Capuava, a Fazenda Estrela atingiu sua máxima área com a aquisição de diversas “sortes de terras” por Joaquim Vaz de Almeida, na década de 1830" (p. 74)
"É muito provável que seus pais [de Onório] fossem escravos da mãe de Joaquim, que contava com numeroso plantel (para os padrões regionais), 32 escravos ao todo, que moviam uma produção agrícola considerável" (p. 77)
Desenhos e plantas (p. 78-80).


Sobre o núcleo da Estação Laranjal, nos seus primeiros dias:

  • De Correio Paulistano, 26/06/1886:
"Existem ali atualmente 3 a 4 casas e a população é diminuta". [13]

Referências

  1. Correio Paulistano, n. 9.405, 05 jan. 1888, p. 2 (col. 5, sob "Movimento emancipador").
  2. Correio Paulistano, n. 10.865, 28 dez. 1892, p. 2 (sob "Estação do Laranjal").
  3. Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
  4. Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
  5. Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
  6. Estações Ferroviárias do Brasil. «Engenheiro Schmidt». Consultado em 31 de janeiro de 2014. Via Wikipédia.
  7. Wikipédia. Engenheiro Schmitt.
  8. Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
  9. Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
  10. Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1939, Ano 3, n. 6, p. 265.
  11. Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
  12. Revista Genealógica Brasileira. n. 9, p. 106
  13. Correio Paulistano, n. 8.950, 26 jun. 1886, p. 2 (col. 2).


Publicações citadas

  • "Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930", tese de João Fernando Blasi de Toledo Piza, 2015.
  • "Os Reis, de Tietê" por dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, na Revista Genealógica Brasileira. 1944. ano 5. n. 9.
  • Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. 1939. n. 6.
  • Correio Paulistano, décadas 1880-1890.


Ligações externas


Ver também